narcisismo sonameliano

Num impulso incontrolável de narcisismo decidi publicar esta fotografia que, penso, data da 1º classe. Faço-o também na esperança que os meus colegas que também possuam fotografias do mesmo género percam o pudor e as exibam neste blog. Talvez assim os apelos desesperados do Chico a uma participação mais ampla dos sonamelianos da classe 73/76 tenham resposta, de forma a não ficarmos apenas só nós os três (eu, o Chico e a São) com o exclusivo da parvoíce. Mexam-se!!!

Por outro lado, esta fotografia é uma prova concreta que, ao contrário de outros grandes mitos contemporâneos (o monstro de Loch Ness, a morte de Elvis , os OVNIS,etc.....), o universo sonameliano foi uma realidade concreta, num espaço físico determinado e temporalmente definido. São verdade insofismável aqueles dois bancos compridos com as três filas de duas carteiras atrás, como foi verdade a garagem de 10 m2 que servia de recreio, como também foi verdade, e o Chico pode afirmá-lo com muito mais conhecimento de causa do que eu, a cana da D. Amélia, entre muitas outras coisas mais......

Polémica sobre a datação do Sandokan

Num comentário ao post "Sandokan", o Júlio refere-se à colecção de cromos como pertencendo a um imaginário posterior à época sonameliana. Pretendo introduzir aqui alguns dados que possam contribuir para uma rigorosa datação dessa valiosa peça arqueológica.
Entre outras pistas, encontrei na web uma referência a 1976 e uma lista de colecções onde consta a colecção de cromos "RTP: Sandokan, [#1 (1976) => #1 (1976)]" bem como a de diapositivos "Album Mundovisor Sandokan Transparências 1ª série; Disvenda: Sandokan, [#1 (1977) => #1 (1977)]" que, como se devem recordar, surgiu posteriormente. Repare-se que na mesma lista constam também "Disvenda: Corsário Negro, [#1 (1976?) => #1 (1976?)]" que, embora aqui a datação não seja rigorosa, todos nos lembramos de ser posterior ao Sandokan; e "APR: Espaço 1999, [#1 (1977) => #1 (1977)]" também posterior.
No entanto, não querendo assumir os conteudos da internet como referências científicas (todos sabemos como é fácil manipulá-los sem qualquer rigor), devo apelar às nossas frescas memórias e até a alguma documentação que certamente ainda conservamos:
1. A minha pasta do 1º ano do ciclo tinha um Sandokan estampado. foi comprada em 1977 antes do início do ano lectivo.
2. Numa das primeiras aulas de Inglês do 1º ano do ciclo (com a professora Ana Maria Lucas e cujo sumário deve ter sido algo do tipo: "What's your name?") fomos "obrigados" a escolher um nome inglês que deveríamos escrever numa folha dobrada e colocar em lugar visível em cima das nossas respectivas carteiras. Este nome identificar-nos-ia durante todo o ano lectivo (1977/78).
E agora, o dado científico: o nome mais disputado na nossa turma (1º-7), foi "Alan Carter", o mesmo do virtuoso piloto das naves Águia da base lunar Alfa. Podemos assim concluir que, na nossa triunfante entrada no ciclo preparatório o Espaço 1999 (que, além de posterior à mini-série "Sandokan - o tigre da Malásia" de apenas seis episódios, se viria a prolongar por bastantes tardes de domingo) já fazia parte do nosso imaginário antes do início das aulas.
Assim se prova que o Sandokan é anterior ao nosso ciclo preparatório.
Mesmo assim, na provável hipótese da minha total senilidade, proponho que submetamos as nossas respectivas cadernetas do Sandokan ao teste de carbono.
Se algum dos ilustres colegas possuir dados que contestem a minha tese, por favor publique-os em nome do rigor sonameliano. Obrigado.

Águia I

Da base Alfa um Águia está prestes a descolar em direcção a um ponto do espaço do qual chegam sinais de que um objecto se aproxima. Trata-se do "Viajante" - a astronave lançada na Terra em 1985 para explorar a galáxia e descobrir a presença de formas de vida inteligente e de outros mundos habitáveis. A astronave move-se através do "propulsão Queller" - um motor atómico utilizado para viajar a uma velocidade incrível. Essa velocidade é produzida por neutrões que são "disparados" no espaço, aniquilando tudo o que encontram. E, dentro de onze horas o "Viajante" deverá encontrar-se com a Lua.

Excursões

A Srª do Sameiro era o destino mais habitual, do que eu me lembro, das nossas excursões anuais. O Sr. Bouças alugava uma camionete em decomposição à Linhares e íamos até Braga a uns longínquos 42 km. Fazíamos um piquenique e bebíamos laranjada "POMAR", a única marca de laranjada que existia na época (famosa pela concentração de E 330, que acumulava as propriedades de corante e de elemento radioactivo , cancerígeno e combustível das motos "CASAL", a única marca de motos que existia na altura. No regresso o Chico vinha devidamente manietado e amordaçado ao lado do Sr Bouças enquanto o Manel se entretinha nos bancos de trás (não vou dizer com quem porque já falei de mais).

LEGO

Algumas peças clássicas dos anos 70.

Sandokan

Capa da caderneta do Sandokan. Brevemente publicarei a colecção em pdf (faltam-me dois cromos).

Heidi

Este é mais para as meninas.

D. Amélia Bouças

Eis a fonte de toda a ciência. Perdoem-me mas, não tenho palavras para descrever tão nobre alma.
Ajudem-me a identificar os outos personagens. A cara do meio em baixo com o olhar psicótico é a Geninha, a eléctrica sobrinha da nossa querida professora : )
Obrigado Alexandra pela fotografia.
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adenda:
a menina bolachuda do lado esquerdo em baixo é, irreconhecívelmente, a então futura "dentuça e caixa-de-óculos" Alexandra. vejam até onde o trauma sonameliano pode transfigurar uma carinha laroca.
(ou seria apenas um disfarce para escapar ao Manel?!)

corrigido em 26/09/2007 segundo Alexandra, Geninha e São.

Marcação de deveres

Dada a flagrante ciberazelhice dos meus caros condiscípulos, proponho para o início deste ano lectivo a realização duma redacção sobre a internet. Obviamente que só será aceite quando publicada com sucesso na página deste blogue.
Vamos ver quem ganha mais santinhos.
Bom trabalho : )

Os Sonamélias III (só os rapazes)

Os míticos Sonamélias em plena savana, preparando-se para mais uma caçada (note-se que enfrentavam as feras sem qualquer tipo de arma).
© Júlio

Os Sonamélias II

Mais uma contribuição proveniente do baú do Júlio. Esta fotografia foi feita no S. João, como se pode constatar pelo seu chapéu.